26 de janeiro de 2014

“Minha Vida com Boris”



Para as pessoas que possuem um carinho especial pelos seus bichinhos de estimação, em especial os cachorros, recomendo ler o livro “Minha Vida com Boris” da brasileira Thays Martinez, publicado em 2011, gênero: autobiografia.

Sinopse: Numa manhã de maio de 2000, a advogada Thays Martinez e seu cachorro Boris saíram dos Estados Unidos para São Paulo. Os dois tiveram a entrada barrada numa estação de metrô, pois os animais não eram permitidos nas instalações. Os funcionários da estação não aceitaram nem mesmo o argumento de que cães-guia são instrumentos de acessibilidade e autonomia para pessoas com deficiência visual, como Thays, cega desde os quatro anos. Neste livro, ela relata o ocorrido, abordando, também, a ação judicial que moveu contra o Metrô e sobre sua relação de amizade com Boris.  

São poucos os livros que me fizeram chorar. As fases de convivência entre Boris e Thays em São Paulo (SP) a qual durou 11 anos, trouxe a lembrança momentos de emoção também descritos em “Marley e Eu” e “Sempre ao Seu Lado”.
Adorei o livro por que Thays não procurou obter favores ou privilégios em virtude de sua deficiência visual, ao contrário, por uma questão de caráter e formação acadêmica fez uso de recursos legais para exercer o direito de ir e vir, mas, foi preciso mais de quatro anos para romper com uma barreira chamada “ausência de bom senso”.

Recomendo também assistir a algumas entrevistas da autora no youtube:
Thays Martinez e "Minha Vida com Bóris"

Thays Martinez fala sobre seu livro, "Minha vida com Boris"

 

Perfil da autora: Thays Martinez tinha apenas quatro anos quando perdeu a visão por conta de um vírus de caxumba. Aos 24 anos, formou-se em direito e algum tempo depois cursou MBA em marketing de serviços. Aos 28 anos, fundou uma ONG, o Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (Íris), e, atualmente, transita sem dificuldades pelo mercado de trabalho, como advogada, consultora de empresas e professora de direito. Além disso, ministra palestras em empresas e em estabelecimentos de ensino.


Abraços
Kátia Regina Maba

Blumenau (SC). 

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